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1.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 19(4): 837-849, Sept.-Dec. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1057125

RESUMO

Abstract Objectives: we investigated the lifetime prevalence of abortion and life contexts and reasons reported for first abortion among women living (WLHA) and not living with HIV/AIDS(WNLHA). Methods: representative samples of 975 users of public health care reference network for HIV/AIDS and of 1,003 users of the primary care public services in São Paulo municipality were selected by cluster-stratified sampling and answered an electronic socio-behavioral questionnaire. Results: the prevalence of abortion was 11.9% (CI95%9.8-13.9) among WLHA and 3.0% (CI95%2.4-5.7) for WNLHA.Most abortions (128) among WLHA occurred before diagnosis and 28 after diagnosis or during pregnancy when diagnosis was given. The majority of women did not use any contraception at the time of the first abortion. The use of misoprostol was the most reported method. Having HIV was very important in deciding to abort for half of the WLHA. Absence of marital life and the lack of desire to have children were the most reported reasons by both groups. Conclusions: the similarity in contexts and reasons to abort among WLHA and WNLHA suggests that they share experiences molded by gender and social inequalities that affect their ability to access sexual and reproductive health resources and services.


Resumo Objetivos: investigou-se a prevalência de aborto provocado alguma vez na vida e os contextos de vida e motivos referidos para realização do primeiro aborto entre mulheres vivendo (MVHA) e não vivendo com HIV/AIDS (MNVHA). Métodos: amostras representativas de 975 usuárias da rede especializada em HIV/AIDS e de 1.003 usuárias da rede de atenção básica no município de São Paulo foram selecionadas por amostragem estratificada por conglomerados e responderam um questionário eletrônico sócio-comportamental. Resultados: a prevalência de aborto provocado foi de 11,9% (IC95%9,8-13,9) entre MVHA e de 3,0% (IC95%2,4-5,7) para MNVHA. A maioria dos abortos (128) entre MVHA ocorreu antes do diagnóstico e 28 após o diagnóstico ou na gravidez que este foi dado. A maioria das mulheres não fazia contracepção à época do primeiro aborto. O uso de miso-prostol foi o método mais referido. Ter HIV foi muito importante na decisão de abortar para metade das MVHA. Ausência de vida conjugal e o não desejo de ter filhos foram os motivos mais referidos por ambos os grupos. Conclusões: a semelhança nos contextos e motivos para a realização de aborto entre MVHA e MNVHA sugere que elas compartilham experiências moldadas por desigualdades sociais e de gênero que afetam suas possibilidades de acesso a recursos e serviços de saúde sexual e reprodutiva.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/epidemiologia , Aborto Induzido/estatística & dados numéricos , Atenção Primária à Saúde , Comportamento Sexual , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Abortivos , Comportamento de Escolha , Prevalência , Estudos Transversais , Misoprostol/administração & dosagem , Aborto Induzido/métodos , Comportamento Contraceptivo
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 23(8): 517-21, set. 2001. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-296240

RESUMO

Objetivo: verificar a associaçäo entre o uso de abortivos durante o primeiro trimestre de gestaçäo e a ocorrência de defeitos congênitos em recém-nascidos (RN). Métodos: estudo caso-controle com amostra de 800 nativivos, em maternidade pública de Salvador, Bahia, pelo período de um ano. Eram selecionados os seis primeiros nascimentos ocorridos em um só dia, sendo feitas consultas aos prontuários para verificaçäo do registro de defeitos congênitos. Nos casos positivos eram observados os bebês afetados e realizada entrevista com as puérperas para o levantamento de antecedentes gestacionais e genéticos, utilizando questionário como instrumento de coleta de dados. Posteriormente os dados eram inseridos em programa de computador Epi-Info 5.0 para análise estatística. Resultados: as puérperas estudadas foram predominantemente de classe socioeconômica baixa (74,8 por cento), sem escolaridade ou apenas 1§ grau (61,1 por cento). A taxa geral de defeitos congênitos foi de 4,7 por cento. Entre as puérperas, 16 por cento relataram a ingestäo de substâncias abortivas no primeiro trimestre de gestaçäo e 10,9 por cento destas tiveram filhos com malformaçöes. Nas crianças em que as mäes näo utilizaram abortivos essa incidência foi 3,6 por cento. Os principais agentes usados como abortifacientes foram os chás medicinais e o misoprostol (Cytotec). O alumä (Vermonia baiensis Tol) e o espinho cheiroso (Kanthoxilum shifolium Lam) foram as plantas mais utilizadas e inadequadamente, pois näo apresentam propriedades abortivas, justificando assim a sua ineficácia. Conclusäo: o presente estudo evidencia que tentativas de abortamento säo práticas muito usuais em populaçöes de baixa renda. Revela ainda que o uso de abortivos provoca um percentual significativo de malformaçöes congênitas em bebês nativivos.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Adulto , Gravidez , Abortivos/efeitos adversos , Chá/efeitos adversos , Anormalidades Congênitas , Misoprostol/efeitos adversos , Aborto Induzido , Fatores Socioeconômicos
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